sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

A Imaculada Concepção de Maria?


A doutrina da Concepção (ou Conceição) Imaculada de Maria diz que desde o primeiro momento da concepção de Maria, ela foi preservada do pecado original. De acordo com o Catolicismo Romano, Maria foi concebida sem pecado, era cheia de graça, pois Jesus, nosso Salvador, deveria ser concebido sem pecado.
Antes de começar, esse texto não tem o intuito de ofender a ninguém. É de fato um incomodo quando católicos dizem que Maria esta em igualdade com Cristo na questão de pecados, ou que nós deveríamos crer nisso pois "foi a crença de toda a igreja por dois mil anos" e etc. Se você for um buscador da verdade sincero, você vai ler material com argumentação oposta à sua.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Grandes (e loucas) ideias em Filosofia



Por Caio Peclat

Grandes (e loucas) ideias em Filosofia


Sei bem que boa parte dos leitores deste blog não está acostumada a tratar de grandes problemas em Filosofia. Muitas vezes quem lê é alguém que gosta do assunto, mas, em muitos dos casos, não lê grandes obras da história da filosofia. Quando notei este público, me senti motivado a escrever um texto com alguns pensamentos um tanto incomuns (aos olhos do senso comum) a título de curiosidade. O resultado está logo abaixo:

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Respondendo Comentários #8 - "Jesus não é bom", "O Pai é maior" e etc.


O leitor Egidio Mussa comentou no meu texto O texto bíblico mais mal interpretado... por céticos o seguinte:

VEJA SENHOR O QUANTO EU SOU IGNORANTE:

CONTINUO PERCEBER MAL A ESTE VERSÍCULO E NÃO CONCORDANDO COM A SUA CLARA E OBJETIVA EXPLICAÇÃO...

"Em nenhuma parte desse texto Jesus nega ser Deus. Ele simplesmente diz que apenas Deus é bom. Ele nem ao menos nega que é bom. Apenas parece estar perguntando se o jovem rico tem alguma noção do que esta dizendo ao lhe chamar de bom"
Não, cristãos. Jesus estáva repreende-lo, quando disse "Por que me chamas bom? "
ELE ESTÁ REVELAR QUE NÃO ERA BOM.
O Bom é aquele [DEUS (O PAI)] que é " MAIOR que ele" segundo (João 14:28).
Você está interpretar como se JESUS disse o seguinte:
COMO SABES QUE EU SÓ BOM, POIS NINGUÉM É BOM SENÃO UM QUE É DEUS?
Mas JESUS queria ensinar a ele que deveria dirigir este elogio somente a "UM QUE É DEUS" - Sabemos que Jesus ORAVA E GLORIFICAVA o DEUS maior que ele e melhor que ele.
Até mesmo na crus JESUS não se esqueceu desse Deus ("MAIOR QUE EU" ) quando disse:
Ó (BOM) DEUS (ÚNICO), POR QUE ME DESAMPARASTE?
Se Jesus é deus, não havia porque Jesus dizer que deus era outra pessoa (maior ou melhor que ele).
Ou deus se fantasiou de Jesus?
Se deus é onipresente, ele não precisava "vir ao mundo", pois já estaria em todo lugar.
Repare que no velho testamento deus falava diretamente com as pessoas.

Portanto, não precisaria de se travestir de outrem para isso.

Além do mais, se Jesus veio ao mundo para nos ensinar a ser um filho obediente, como poderia ele dar um conselho desses?

"Jesus disse: eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe e a nora contra sua sogra"
(Mateus 10:35)
E o que me diz de Lucas 14:26? Um belo "conselho" para ser um filho obediente, não?
"Não há quem seja bom, exceto Deus"
ou seja
ESSE ELOGIO, VOCÊ SÓ DEVE DIRIGIR AO PAI (ÚNICO DEUS) QUE "É MAIOR QUE EU (Jesus) "

Vamos responder por partes. (Recomendo ler o texto linkado acima antes de ler minha resposta ao comentário.)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Immanuel Kant e a Teologia Natural


Um dos trabalhos escritos mais importantes da filosofia, é a Critica da Razão Pura, de Immanuel Kant. Apesar de Kant não descartar a existência de Deus como objeto de fé, ele critica os argumentos cosmológico, teleológico e ontológico, dizendo que Deus não pode ser objeto da razão, pois os argumentos possuem prós e contras que se contradizem. Por exemplo, enquanto podemos dar bons argumentos para o universo ter começado a existir (no argumento cosmológico), também existem boas razões para se crer que ele não começou a existir. Desse modo, usar a razão para chegar a Deus é contraditório, e Ele deve ser apenas objeto de fé.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

O que somos nós, os homens contemporâneos?

O que somos nós, os homens contemporâneos?


Em uma de minhas reflexões, consegui notar alguns absurdos contidos no nosso pensamento.  Acredito que estes podem nos contar algo de relevante sobre a nossa cultura e o nosso pensamento. Porém, antes de iniciar, faz-se necessária uma observação: Tudo que será exposto aqui está dentro de dois contextos, a saber, o cultural brasileiro e o contexto histórico contemporâneo.

sábado, 19 de novembro de 2016

Uma Resposta ao Pósmodernismo Filosófico


Uma Resposta ao Pósmodernismo Filosófico


Por Norman Geisler
Tradução: Felipe Forti

Prémodernismo normalmente é pensado como a era anterior à 1650 d.C. O tema dominante era a metafisica ou o estudo do ser (realidade). O modernismo então começou com Rene Descartes por volta de 1650 e voltou a atenção à epistemologia ou como conhecer. A data precisa do Pós-modernismo é disputada. Apesar de suas raízes estarem em Friedrich Nietzsche (d. 1900), ele não começou a tomar forma até por volta de 1950 com Martin Heidegger e começar a ocupar a cadeira da frente em discussões uma década ou duas depois com Derrida. O foco primário do Pós-modernismo é a hermenêutica ou como interpretar. O objeto da interpretação pode ser a história, a arte, a literatura, mas desconstruir é o foco central.
Alguém ilustrou a diferença entre os três períodos de pensamento utilizando a imagem de um juiz. O juiz Pré-moderno diz: “Eu os chamo pelo que eles são”. O juiz Moderno clama, “Eu os chamo como eu os vejo”. Mas o juiz Pós-moderno declara: “Eles não são nada até eu poder vê-los”.

sábado, 12 de novembro de 2016

Criacionismo


Por Caio Peclat da Silva Paula

Material de Criacionismo

Recentemente eu (Caio) participei de um debate com o tema: Criacionismo X Evolucionismo. Meu objetivo aqui não é discutir as implicações do tema, mas sim disponibilizar uma parte do material que distribui para os ouvintes com a seguinte tese: É necessário um Criador para um Universo que possui um propósito (a vida humana). Não tomei uma posição certa de Criacionismo, eu tive como objetivo introduzir o pensamento Criacionista ao público. Assim, entendi que toda e qualquer espécie de Criacionismo pressupõe a existência de um Criador. Espero que você aproveite a leitura.

sábado, 5 de novembro de 2016

Seria a fé bíblica uma fé cega?


Seria a fé bíblica uma fé cega? Será mesmo que a Bíblia nos ensina a crer cegamente naquilo que ela ensina? A resposta rápida é: Não. Mas pra respondermos de forma mais aprofundada, alguns textos devem ser considerados. Esses textos são João 20:29 e Hebreus 11:1, que dizem:

Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.
João 20:29

Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
Hebreus 11:1

Esses textos são usados tanto por ateus quanto por crentes-mornos-nãoJulgueis para argumentar contra o uso da apologética cristã, e dizer que a fé, na verdade, é cega. Porém, uma exegese apropriada desses textos demonstra que eles não passam nem perto de ensinar isso.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

O meu, o seu, o NOSSO Banquete!

Do blog: Pelos Caminhos do Mundo
https://peloscaminhosdomundo.wordpress.com/2014/10/15/

Escrito por Caio Peclat da Silva Paula

O meu, o seu, o NOSSO Banquete!

domingo, 9 de outubro de 2016

O que Nietzsche não nos conta!


Escrito pelo leitor Caio Peclat da Silva Paula

O que Nietzsche não nos conta!


Talvez a maior justificação para as nossas ações seja o tão famoso - “porque eu quero”. Como estamos acostumados, o “querer” está sempre por trás das nossas escolhas. Entretanto, nem sempre – pelo menos, na filosofia- foi assim. A ideia de escolha sempre foi pautada em algo fora do agente (indivíduo) que está a escolher. A vontade dos deuses, o bem comum, a sociedade sem classes; tudo isso – e um pouco mais- servia de balança (critério) para pesar as possíveis ações. Note que todas essas balanças não pertencem ao agente, elas estão fora dele. Nesse contexto aparece um tipo de pensamento antropocentrista, que entende a decisão com um ato do agente e para o agente, sendo o agente o autor, o que serve de balança e o que recebe o resultado, assim a escolha faz parte do próprio organismo do agente.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Resposta aos Dez Questionamentos de Azenilto Brito



O Pastor Adventista Azenilto G. Brito me enviou uma mensagem no Facebook em fevereiro (que eu só vi agora) com dez perguntas que ele faz a ex-adventistas. Bom, se você acompanha debates em páginas que debatem o adventismo, vai notar que ele simplesmente não sabe debater. E veremos o por que ao longo das respostas também. Além disso, digo de ante-mão que eu não voltarei ao adventismo. Jamais. Já esta bem claro pra mim que as doutrinas não são verdadeiras e que Ellen White não é uma profetisa de Deus. De qualquer forma, vamos responder ao questionário dele.


sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Refutando Evidências de Reencarnação


[Encontrou erros na tradução? Informe nos comentários ou por mensagem no lado direito do blog!]

Introdução


Inicialmente, o largo numero de referencias citadas pelos chamados experts, e garantidas como prova cientifica, podem, à primeira vista, parecer convincentes para a mentalidade desatenta e tendenciosa. Porém, quando alguém começa a ir um pouco mais a fundo e compara isso às evidências cientificas reais para seu oposto, rapidamente se torna aparente às mentes criticas que as alegada evidência é altamente suspeita com criticas e refutações plenas. Já para aqueles que tentam vender estes resultados altamente duvidosos, eles então constituem um grupo marginal que são, e tem sido, ignorados pela comunidade cientifica.
Então, o que esse artigo pretende fazer, se Deus permitir, é pegar algumas dessas chamadas provas e mostrar como elas são rejeitadas pela corrente principal da ciência graças à grande massa de pesquisa empírica e dados para o contrário acumuladas nas ultimas décadas.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Verdade, perspectivas diferentes, linguagem e epistemologia

"Tudo o que ouvimos é uma opinião, não um fato. Tudo o que vemos é uma perspectiva, não a verdade"
-Marcus Aurelius
Será que isso é só a opinião de Marcus Aurelius ou é um fato? 

Quando você nega a realidade, ela quebra sua cara. Quando você não tem dinheiro pra pagar a conta, não importa o quanto acredite que tem dinheiro, a realidade te soca no estomago. Se você é magro, mas pensa que é gordo, você esta errado. Se você pensa que a realidade é relativa de acordo com a opinião, a pergunta que se mantem é se essa é a realidade objetiva.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

A Crítica de Kant à Anselmo: Pode a Existência ser um Predicado?


Por Randy Everist

Uma das críticas mais famosas (e supostamente devastadora) ao argumento ontológico de Anselmo vem de Immanuel Kant. É praticamente indiscutível para quem menciona o argumento. Podemos ouvir essa crítica até mesmo na Internet. Em praticamente toda instancia em que eu encontrei essa objeção, uma explicação nunca foi apresentada. Qual é essa crítica, e o que ela significa?
Kant afirmou que “a existência não é um predicado”. Para ilustrar o que isso significa, considere uma maçã (ou um cavalo, um lápis, ou qualquer outro objeto). Podemos descreve-la como sendo “vermelha”, e “doce” e muitas outras coisas. Tudo isso esta na posição de predicado em uma sentença. Eles se traduzem em propriedades do objeto como ser vermelho ou ser doce. Kant mantinha que para algo contar como uma propriedade, esse algo tinha que nos dizer algo sobre o objeto ao qual adicionou a descrição. O argumento de Kant é que duas maçãs vão ser idênticas onde elas tiverem todas as mesmas propriedades, mesmo se nós estipularmos que uma delas exista. Se isso estiver correto, então a existência não é uma propriedade. Mas se a existência não é uma propriedade, então Anselmo não pode estar correto quando ele diz que é maior para Deus existir na realidade do que meramente no intelecto (já que a diferença entre ambos seria apenas a existência). Então, estaria Kant correto?
Parece que há boas razões para duvidar que ele esteja. Primeiro, Stephen T. Davis apontou que coisas que realmente existem possuem propriedades, pela virtude de sua existência (apesar de serem acidentais), que elas não teriam se não existissem. [1] Por exemplo, o conceito de cem dólares não possui a propriedade acidental de ter poder de compra no mundo real. [2] Então, há, ou pelo menos pode haver, diferenças relevantes entre conceitos idênticos trazidos pela existência. Portanto, a existência, em pelo menos alguns casos, adiciona algo ao conceito.
Segundo, Davis da o exemplo de um chanceler perfeito. [3] A ideia pode ser extrapolada para uma pessoa perfeita, ou governante perfeito, ou outra coisa perfeita. Pegue duas pessoas conceituais as quais possuam esse perfeito X. Suponha que uma pessoa, A, satisfaça todos os critérios de ser um perfeito X. Porém, A é um personagem fictício em uma história. B tem uma lista idêntica de atributos, mas no final, vive no noroeste de Montana. Qual o sentido em se dizer que não há diferença entre A fictício e B realmente-existente? Mas então se segue que a existência pode ser uma propriedade ou predicado real.
“Mas espere!” eu ouço o oponente dizer. “Isso não mostra que o conceito de Deus é tal conceito que permita o predicado de existência!” Talvez, talvez não. Porém, ao menos, foi demonstrado que a existência pode funcionar em algumas instancias como um predicado, de forma que duvidas à crítica de Kant foram levantadas. Não será mais o bastante meramente citar Kant. Terá que ser demonstrado que o conceito de Deus é tal que existência não pode ser predicada propriamente dele.
Muitos abandonaram a formulação de Anselmo do argumento por causa dessa crítica. Eu não vejo motivo para faze-lo. Enquanto há outros argumentos ontológicos que eu prefira (como o argumento ontológico modal de Plantinga), a crítica de Kant não danifica o de Anselmo tanto quanto muita gente pensa.

____

[1] Stephen T. Davis, God, Reason, and Theistic Proofs (Grand Rapids, MI: Eerdmans Publishing, 1997), 35.

[2] Simplesmente não importa que os cem dólares conceituais possuem a propriedade contra-factual de ter o poder de compra no mundo real, onde nós diríamos “Se esses cem dólares fossem reais, então eles iriam possuir a propriedade de ter poder de compra no mundo real”. Isso porque, qualquer que seja o fundamento de propriedades contra-factuais, ainda assim permanece que o conceito, de fato, não possui essa propriedade real.


[3] Davis, 35.

Traduzido de: Christian Apologetics Alliance, Kant's Critique of Anselm: Can Existence be a Predicate?, http://christianapologeticsalliance.com/2013/04/23/kants-critique-of-anselm-can-existence-be-a-predicate/

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

P&R #2 - Cristãos cometem a "falácia do escocês de verdade"?


Olá, Felipe.

Tenho estudado sobre falácias lógicas recentemente e isso me travou num dilema.
Dizer "Se fez isso não é cristão de verdade", "Cristão não faz isso", "Cristão não faz aquilo", "Quem faz/fez isso não é Cristão!", etc, não seria cometer a "falácia do escocês de verdade"? Como penso que sim, já que não encontro outra escapatória lógica, como fugir dessa falácia? Como apontar os reais frutos do Cristianismo visto que, aparentemente, não há como fazer isso sem recorrer a essa falácia lógica?
Vejo muitos irmãos utilizando dessa falácia, e queria saber se tem um jeito de corrigí-los, sem tirar a essência do que realmente querem dizer.


A Paz do Senhor Jesus.

Atenciosamente,
Yasmin

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Por que a Teoria da Correspondência da Verdade é Superior


Esse quadrinho não esta no post original, mas hey... Ilustra bem.

Por que a Teoria da Correspondência da Verdade é Superior

Por Nate Sala

Cristãos creem em uma interpretação da realidade conhecida como Teoria da Correspondência da Verdade. Falando plenamente, a teoria propõe que um pensamento ou crença é verdadeiro se ele estiver de acordo com a forma que as coisas são na realidade. Verdade não é, por si só, um objeto que existe na realidade; ao invés disso é uma relação entre duas coisas. Então, por exemplo, quando alguém vê duas casas e diz, “uma casa é maior do que a outra”, então a frase maior que descreve a relação entre ambas as casas da mesma forma que a verdade descreve uma relação entre meu pensamento de que o céu é azul e o céu ser realmente azul. Muitos outros escritores já falaram nessa definição, então, pelo propósito deste post, eu vou ir adiante. Para mais sobre a Teoria da Correspondência da Verdade veja Filosofia e Cosmovisão Cristã ou clique aqui.
Existe outra visão de verdade que recentemente se tornou moda como os bigodes hipsters ou colocar sua comida no Instagram. Essa nova interpretação, conhecida como Pós-modernismo, essencialmente diz que, se um grupo social crê em alguma coisa, então é verdade e, se eles não crerem, então não é verdade. Pós-modernismo troca a noção realista de que há tal coisa como a verdade que é verdade para todo mundo. Por isso a maior parte dos relativistas por ai fazem afirmações como, “Não há verdade”, ou “Isso é verdade pra você mas não pra mim”. Claro, essa ultima frase funciona se vocês estiverem falando sobre filmes favoritos, mas quando discutindo a realidade objetiva (como se falassem se muito açúcar realmente te torna diabético) isso se torna bem problemático.
A tarefa de decidir qual visão de verdade é superior realmente não é difícil quando nos focamos nos problemas de ambas as teorias. Primeiro, a Teoria da Correspondência da Verdade se mantêm a partir de um exame cuidadoso de experimentar a realidade. Por exemplo, vamos dizer que Gary recebeu um telefonema de uma enfermeira informando-o de que seu irmão, Pete, esta no hospital. Nesse ponto, Gary agora cre que Pete esta no hospital. Então, Gary entra em seu carro e vai até a sala de emergência. Quando chega la, Gary vê que, de fato, Pete esta no hospital sendo tratado de ferimentos de um acidente de carro. Agora Gary sabe que sua crença de que Pete estava no hospital é verdadeira porque sua crença esta de acordo com a realidade.
Pós-modernismo, por outro lado, fica com a noção de que a verdade é construída por grupos sociais que compartilham uma narrativa e, portanto, é apenas um reflexo de uma pratica linguística particular da comunidade. E, já que a verdade é meramente a criação de uma narrativa particular de uma comunidade, então (continuando com a analogia de uma forma ligeiramente desajeitada) se todo mundo na comunidade crê que Pete esta no hospital, então isso é verdade. Mas, se ninguém concordar que Pete esta no hospital, então não é verdade.
O problema com essa visão é que Pete realmente poderia estar no hospital independente de se todo mundo na comunidade decidiu que ele não estava. Então, o exercício pós-moderno revela-se negando características da realidade que necessariamente existem separadas de nossas crenças. Claro, a tentativa do Pós-modernismo de dizer a verdade como nada mais que uma construção da linguagem interpretada subjetivamente deve depender da Teoria da Correspondência da Verdade para funcionar. E esse fato sozinho age como uma bomba relógio construída no próprio sistema. Quer dizer, para que a visão da realidade pós-modernista seja verdade, ela deve estar de acordo com como as coisas são na realidade. Outra forma de dizer isso é: A visão Pós-moderna da verdade é verdade apenas se a Teoria da Correspondência da Verdade for verdadeira.
E aí reside a superioridade da Teoria da Correspondência da Verdade.


Traduzido de: A Clear Lens, “Why the Correspondence Theory of Truth is Superior”, https://clearlens.org/2013/03/23/why-the-correspondence-theory-of-truth-is-superior/

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O que a Bíblia diz sobre astrologia?


O que a Bíblia realmente diz sobre horoscopo e astrologia? Recentemente, um amigo meu me pediu para verificar essa questão, pois ele mesmo estava gostando dos astros. Ele especificamente me pediu para verificar os textos até mesmo no grego e no hebraico! Então, sem mais delongas, vamos ao que a Bíblia realmente diz sobre astrologia.

sábado, 13 de agosto de 2016

Reflexões sobre o tempo, multiverso e universos paralelos


Há alguns temas que são bem complexos. Um deles é o tempo. Quando se fala em viagem no tempo, a coisa fica ainda mais bizarra. O que isso tem a ver com Deus e apologética? Nem idéia. Mas eu vou escrevendo e o que surgir aqui eu escrevo.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Os piores argumentos contra o Teísmo #22 - "Não podemos provar que o inexistente não existe"


Esse sim é um dos piores que existem. Muitos ateus vão dizer que aquilo que não existe não pode ser provado como inexistente.  Mas, se você parar pra pensar por cinco segundos, vai ver que o ateu, não só esta completamente errado, como acaba caindo em uma posição tola, falaciosa e auto-refutável.

sábado, 16 de julho de 2016

Reflexões sobre o Perdão


Hoje/ontem [15/07/2016] eu levei a palavra à um pequeno grupo falando sobre perdão. Tema difícil e lindo ao mesmo tempo. Este é o pilar central do Cristianismo. Dele depende toda a crença cristã no perdão de Deus e no sacrifício de Cristo. Como eu gostei bastante do resultado, vim compartilhá-lo com vocês.

domingo, 10 de julho de 2016

Quais livros são bons para apologistas mais avançados?


Depois da lista dos livros para iniciantes (ok, vamos admitir, alguns ali não eram para totais iniciantes), aqui vai a lista de livros mais avançados para quem quer manjar bem dos paranaues da defesa da fé cristã.

sábado, 25 de junho de 2016

Pode o ateísta defender o aborto sem implicar em absurdos imorais?



Existem diversas discussões na internet sobre temas como LGBT, feminismo e aborto. Mas este ultimo é o que mais me intriga quando defendido por ateus. Isso porque, creio eu, um ateu não pode defender o aborto de forma consistente. Isso pode ser visto quando o ateu se dispõe a dizer que o feto não é um ser humano ou um ser vivo, mas sim um amontoado de células.

Agora, pense sobre isso comigo: Se o fato do feto ser um monte de células justifica o aborto, então o assassinato de qualquer ser vivo, da perspectiva ateísta, esta justificado. Isso porque na visão ateísta, todo ser vivo é, na verdade, um monte de rearranjo de partículas. Agora, pode ser respondido que os seres vivos interagem e tem sentimentos. Porem, no fim, isso não passa de um mero enfeite descartável. O ser humano ainda assim será um amontoado de partículas, e não é sentimento que mudará isso. Um assassino poderia usar a mesma justificativa do abortista. No fim, se o naturalismo for verdade, não existe absolutamente nada que da valor moral à vida. Não há nada que de um valor ultimo ao ser humano. Somos apenas isso: abortos da natureza. Meros frutos do acaso, sem valor, em um universo em expansão. Não há nada errado no assassinato se não houver nada errado no aborto. Em ambos os casos, é a morte de um monte de partículas inúteis. O assassino não faz nada errado se o abortista também não estiver fazendo nada errado.

domingo, 12 de junho de 2016

Respondendo Comentários #7 - Argumento cosmológico e o relativismo


A leitura Luísa comentou nos textos “Defendendo o AC Kalam – A objeção de Hawking” e “Podem relativistas fugir de seus paradoxos auto refutáveis?” No texto do argumento cosmológico kalam, ela comentou:

Isso não prova que seja o cristianismo, e as outras religiões ?

Já no texto sobre o relativismo, ela escreveu:

Se não há relativismo, então há o absoluto, e deve haver provas para o mesmo.
Prove que fazer sexo antes do casamento seja errado.
Outras religiões dizem que não há problema nisso, portanto, você mesmo caiu em um relativismo.

Prove que as outras religiões são falsas.
Prove que divorciar seja errado, Prove que homossexualidade seja errado.
Tudo o que você fez foi usar raciocínio lógico para invalidar os argumentos, sendo que religião é algo completamente subjetivo.
Ressurreição de Jesus, ok, também houve outras ressurreições, basta pesquisar.
Isso não prova a existência de céu inferno eternos

Agora, se você acompanha meu blog, saberá que eu já respondi à quase tudo isso ai. Porém, vamos em frente...

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Poderíamos usar Isaías 28:13 como principio de hermenêutica?


Poderíamos usar Isaías 28:13 como principio de hermenêutica? Quer dizer, pegar um pouco dali e um pouco daqui pra tentar interpretar corretamente as Escrituras? Vejamos a parte que os adeptos a esse “principio” citam:

Por isso o Senhor lhes dirá: "Ordem sobre ordem, ordem sobre ordem, regra e mais regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali..." - Isaías 28:13a

Alguns Adventistas do Sétimo Dia podem usar esse meio-verso para justificar as suas “escolhas” de textos da Bíblia, ignorando o contexto, apenas para dar suporte às doutrinas ensinadas por Ellen White. Alguns outros grupos também utilizam esse texto como “texto-base” de hermenêutica. Existem, porém, problemas sérios com isso. Em primeiro lugar, abre portas para uma série de heresias. Por exemplo, poderíamos pegar o seguinte texto isoladamente:

Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou;
A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz;
Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.
Hebreus 7:1-3

Veja só: Melquisedeque significa “rei de justiça”, e “rei de Sálem” é “rei da paz”. Sendo sacerdote do Deus Altíssimo também. Sem pai, nem mãe e nem genealogia. Ora, Jesus é tudo isso. Logo, a conclusão espirita de que Melquisedeque é a reencarnação de Jesus tem sustento. Ou, poderíamos usar esse texto para concluir que Melquisedeque é um outro nome de Jesus, assim como fazem com o Arcanjo Miguel. Porem, em contexto, ao chegarmos no versículo 15, nós lemos:

E muito mais manifesto é ainda, se à semelhança de Melquisedeque se levantar outro sacerdote. - Hebreus 7:15

Com esse versículo, vemos na verdade que Jesus e Melquisedeque são pessoas distintas, sendo Jesus outro sacerdote, semelhante. O texto esta falando em sentido comparativo. Mas, com o “principio hermenêutico” de Isaías 28:13, deveríamos considerar aquele pedaço e tentar interpretar o contexto de outra forma, ou ignora-lo.*
O segundo problema é que, não surpreendentemente, esse versículo esta incompleto. Não é nem ao menos o versículo completo que é usado. Pois o versículo completo bota em cheque o uso desse principio como base hermenêutica:

Por isso o Senhor lhes dirá: "Ordem sobre ordem, ordem sobre ordem, regra e mais regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali", para que saiam, caiam de costas, firam-se, fiquem presos no laço e sejam capturados.
Isaías 28:13

Então, se considerarmos o versículo todo, ele esta alertando contra essa pratica. Dizendo que quem praticar isso, vai cair de costas, se ferir e ficará preso.
Em suma, não devemos usar como base para interpretação das Escrituras textos fora de contexto escolhidos apenas para favorecer doutrinas pressupostas. Tal “técnica” abre espaço para uma série de problemas de interpretação, além da Bíblia nos alertar contra isso. 

*Esse ponto foi feito pelo Pr. Thomas Tronco em seu debate com o Pr. adventista Marcos Alves, no tema "Jesus é Miguel?" do programa Vejam Só. Link: https://www.youtube.com/watch?v=5J2BNdXSg08 [1:05:38]

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Seria a Justificação somente pela Fé (Sola Fide) algo novo?


Outra ideia que os apologistas católicos romanos gostam de espalhar, é a de que a Justificação apenas pela Fé é algo novo, que veio da reforma. Porém, uma análise da história da Igreja mostra como essa afirmação esta equivocada.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Pornografia: A nova droga

Retirado de: https://br.pinterest.com/pin/435301120208281405/

“Não faz mal a ninguém” – Essa é a frase que estamos acostumados e ouvir quando o tema é a pornografia e a masturbação. “Ele(a) esta apenas explorando seu corpo”. A verdade é que o leigo no assunto não sabe os efeitos ruins que a pornografia causa do cérebro, na pessoa e na sociedade.

terça-feira, 19 de abril de 2016

O Problema do Emocionalismo nas Igrejas


Existe uma vertente no meio cristão que “emocionaliza” os cultos e os encontros tanto, que isso tem se tornado um ponto extenso de comentários de pastores e teólogos no meio acadêmico. A pior parte não é apenas o abuso de emoções fortes nos cultos, mas a criação de doutrinas a partir dessas emoções e sentimentos, assim como pessoas mais interessadas na emoção que vai lhes fazer sentir bem do que no próprio Deus. Alem disso, há também aqueles que acusam as igrejas menos emocionais de “frias”, por não apelarem para o sentimentalismo.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Quais livros são bons para iniciantes em Apologética Cristã?

Minha prateleira
Então, eu recebo muita mensagem (atualmente, nem tanto), sobre quais livros são bons para o iniciante em apologética cristã. Então, a seguir, uma lista de livros que acho bons para quem esta começando e para quem pretende avançar nos estudos.
(Na parte “temas abordados”, os itens colocados não são necessariamente os nomes dos capítulos.)

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Depressão


[O texto a seguir saiu de uma conversa que eu tive com Aron Wall por email. Ele postou no site dele as partes relevantes e eu resolvi traduzir.]

Por Aron Wall

Eu não tenho me sentido particularmente deprimido no momento, mas é algo que minha personalidade tende a ir em geral, e eu estava falando sobre isso com alguém via email agora pouco. Eu pensei em colocar alguns pensamentos sobre isso aqui.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Maria teve outros filhos?


Um dos pontos mais irrelevantes e discutidos entre católicos e protestantes é o da virgindade perpetua de Maria. Por que irrelevante? Porque tendo mantido sua virgindade ou não, isso não afeta em absolutamente nada nenhuma parte do Cristianismo. Mas então, por que escrever sobre isso? Sei la. Só acho que é biblicamente improvável manter a posição de que Maria não teve outros filhos.

segunda-feira, 7 de março de 2016

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

A Igreja Primitiva ensinava a Reencarnação?


Uma lenda popular do facebook é a de que a igreja primitiva ensinou a doutrina da reencarnação até o século VI d.C., onde oficialmente negada no Concilio de Constantinopla.
Veremos como, além disso ser falso, as citações citadas pelos reencarnacionistas dos pais da Igreja estão totalmente fora de contexto.

domingo, 31 de janeiro de 2016

Adão tinha “super poderes”?


Das heresias já ditas pelos adeptos a teologia da prosperidade, essa talvez seja a mais curiosa. Eles apelam para o texto de Gênesis 1:28, que diz:

E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
Gênesis 1:28

Um dos maiores hereges adeptos a teologia da prosperidade, Benny Hinn, comenta dizendo:

“Adão era um super ser quando Deus o criou. Eu não sei se pessoas sabem disso, mas ele foi o primeiro Super-Homem que realmente já viveu. Primeiro de tudo, as Escrituras declaram claramente que ele tinha domínio sobre as aves do céu, os peixes do mar – o que significa que ele costumava voar.” [Citado por Hank Hanegraaff em “Christianity in crisis”, p. 380]

Alguns ainda comentam que Adão tinha um “super intelecto”, e por isso conseguiu nomear todos os animais em um período de 24 horas. Essas super habilidades de Adão foram tiradas dele por causa do pecado.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

"Interprete a Bíblia como quiser!" - Uma Resposta


Pessoas sendo sempre pessoas. Acho fascinante como o ser humanos consegue ser hipócrita a ponto de relativizar apenas aquilo que não o convêm. Por exemplo, se alguém pede pro filho dizer a verdade sobre algo, ele não pode dizer “bom, isso que meu filho disse eu vou interpretar dessa forma, mas talvez minha esposa interprete de outra e estamos ambos certos”. Ninguém chega no banco, ve que só tem 5 mil na conta a diz “isso é verdade pra você, mas a minha verdade é que eu tenho 100 milhões”.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A Soberania de Deus, Predestinação e Livre-arbítrio: A Perspectiva Molinista (R.O.S.E.S)


[Sim, uns dias atrás em simpatizei com o Calvinismo. Mas ja voltei pro Molinismo puro.]
Molinismo é uma posição soteriológica que envolve não só teologia, mas também filosofia. Originada pelo teólogo jesuíta (“ain mas é católico”, cresça) Luis de Molina, ela adota o que é chamado de doutrina do conhecimento médio.
Na época, era quase unanime a ideia de que Deus possuía tanto o conhecimento natural quanto o conhecimento livre. O conhecimento natural é o conhecimento de todos os mundos possíveis. Já o conhecimento livre, é o conhecimento de todas as verdades do mundo escolhido por Deus.
Molina pensou em mais um: O Conhecimento Médio. Nesse, Deus sabe todos os mundos realizáveis. Tudo o que as pessoas iriam fazer em quaisquer circunstâncias.
Mas, sem enrolar muito, vamos para os cinco pontos do Molinismo.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Seria o uso de "Elohim" (deuses) evidência de politeísmo na Bíblia?


Seria o termo “elohim” (deuses) um argumento em favor do politeísmo, usando a Bíblia? Alguns grupos politeístas dizem que sim. Mas uma breve analise do texto hebraico refuta não apenas a teologia deles, como a daqueles que dizem que Deus é apenas uma pessoa.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

A Próxima Etapa da Unificação Apologética


A Próxima Etapa da Unificação Apologética


Desde o inicio do blog, a concentração principal foi em defender a verdade do Cristianismo Puro e Simples, apresentando argumentos para a existência de Deus e refutando os argumentos apresentados pelos ateus
O tema central no inicio do Blog era unificar a ciência e a religião, mostrando que não há contradição entre as duas. A apresentação de uma serie sobre a origem do universo e a compatibilidade da Bíblia com a teoria da evolução foram o foco. Junto desse processo, surgiu a seria "Piores Argumentos Contra o Teísmo", onde argumentos muito ruins, porem que podem enganar o leigo, foram apresentados e refutados. 
Desde o início também, consegui uma parceria com o físico Aron Wall, pós-doutorando em física e especialista na busca pela teoria de gravidade quântica e em buracos negros, que me deu autorização para traduzir qualquer texto dele. Alem dele, uma permissão de tradução dos videos do apologista Michael Jones, do canal Inspiring Philosophy me foi dada. 
No final do ano passado e inicio desse ano, minha concentração central no blog foi na ideia de criação recente. Uma análise bíblica e no hebraico foi feita de Gênesis um e outros versos que dão suporte a interpretação de Dia-Era. Argumentos para a criação recente também foram mostrados como completamente falhos. Não apenas houve uma defesa bíblica dessa interpretação, mas também argumentos contra o Big Bang (que são beeeem "num sei então refutei") foram refutados. 
Durante tudo isso, a serie sobre o Jesus histórico foi iniciada e finalizada. Questões como a credibilidade do Novo Testamento, sua data, autoria e como sabemos o que Jesus disse foram abordadas. As principais objeções quanto a divindade de Cristo também foram refutadas.
Uma série traduzida do blog do Aron Wall foi completada, falando dos Pilares da Ciência. O objetivo dessa tradução foi mostrar, não só como nós podemos saber se uma "nova teoria" que aparece nas noticias é valida ou não, como, pra mim, ela demonstrou como a dita "ciência de terra jovem" não passa em absolutamente nenhum desses pilares. E, por isso, qualquer um que sinceramente busca a verdade deve nega-la.
Nesse ultimo semestre de 2015, houve uma adição ao propósito do blog: Combater doutrinas e crenças falsas. Começando com a tradução errada de João 1:1 das Testemunhas de Jeová, que diz que Jesus era apenas um deus menor. Logo depois, vimos que não há como, biblicamente, interpretar que Jesus e o Arcanjo Miguel são a mesma pessoa. Por fim, a doutrina da guarda do sábado também foi um tópico importante. 

A Próxima Fase da Apologética Cristã


Nesse ano de 2016, começo o meu curso de filosofia. Com isso, pretendo trazer as ideias relacionadas a existência de Deus dos antigos pensadores. Defender os argumentos pró e responder aos argumentos contra. Obviamente, eu não sou (e nesse inicio nem serei) "O Filósofo". Mas a ideia é trazer isso para o aprendizado do público, e porque eu adoro comentar sobre essas coisas.
Junto com isso, eu pretendo continuar combatendo falsas doutrinas. O motivo disso é que vejo pessoas que estão completamente perdidas por causa dessas doutrinas. (Obviamente, não falo de todas.)
Apóstolo Paulo disse em sua carta aos Romanos;

Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. - Romanos 12:5

Mas, se alguém crê em um Jesus diferente do apresentado na Bíblia (Um Jesus apenas humano ou um Jesus anjo), estaria essa pessoa no mesmo corpo de Cristo? Adicionalmente, Igrejas que se dizem "a igreja verdadeira", por possuírem essas "doutrinas diferenciadas", adicionam obras ("estar na igreja 'verdadeira'") aos requisitos necessários para a salvação, o que a Bíblia diz claramente que é apenas por fé em Cristo - pela Graça. A verdadeira igreja de Cristo exalta a Cristo, não a si mesma.
Uma pessoa que esta no Espiritismo nunca vai admitir que precisa de um Salvador e que Jesus é o Senhor. Isso porque o Espiritismo nega a divindade de Cristo e a reencarnação "aperfeiçoa" as pessoas a cada "etapa".
Similarmente, os Mormons distorcem totalmente a visão monoteísta da Bíblia para crerem em vários deuses. E pior, que eles serão deuses um dia. 
Em meio a todas essas heresias, eu "tive necessidade de escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos." (Judas 1:3)
Também seria uma heresia adicionar algo a Bíblia, dizendo que esta não é suficiente para conduzir o verdadeiro crente. Joseph Smith, Allan Kardec e Ellen White devem ter suas ideias combatidas. E eu vou combate-las, pois a Verdade de Cristo é mais importante do que a aprovação dos homens. 
É possível que também ajam textos de "autoajuda", de uma perspectiva cristã para ajudar cristãos com problemas pessoais. 
Enfim, novos planos para o blog estão a vista. Fique ligado.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Seria a Ciência de Terra Jovem algo Bíblico?



Criacionistas de Terra Jovem vão, com freqüência, dizer que “precisamos olhar para o mundo com os olhos da Bíblia”. É claro que, aqui eles não querem dizer “Bíblia”, mas sim a sua interpretação de que a criação aconteceu apenas à alguns milhares de anos.
Por exemplo, Ken Ham do Answers in Genesis diz, em seu debate com Bill Nye que eles “tem a mesma evidência, mas chegam a conclusões diferentes pois Ken Ham enxerga com olhos bíblicos” (provavelmente não foi com essas palavras, mas quem já viu algo do Ham e outros CTJ sabe que eles sempre falam isso.)
Deixando todo o raciocínio circular de lado, existe um problema maior nisso: A Bíblia diz que o cético pode saber que Deus existe olhando pra natureza. Mas, o cético nunca vai pressupor que a Bíblia seja verdade. Portanto, a “ciência” de Terra Jovem não é Bíblica.
Onde a Bíblia diz isso? Aqui:

Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis - Romanos 1:20

Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes? - Salmos 8:3-4

Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos. Um dia fala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noite. Sem discurso nem palavras, não se ouve a sua voz. Mas a sua voz ressoa por toda a terra, e as suas palavras, até os confins do mundo. Nos céus ele armou uma tenda para o sol, que é como um noivo que sai de seu aposento, e se lança em sua carreira com a alegria de um herói. Sai de uma extremidade dos céus e faz o seu trajeto até a outra; nada escapa ao seu calor. - Salmos 19:1-6

Se Deus pode ser conhecido na natureza, e a terra “aos olhos de céticos” tem bilhões de anos, então o cético pode conhecer ao Deus que criou o universo com bilhões de anos. Através do Big Bang. Que ajustou finamente o universo para a existência de vida. Que ajustou finamente o universo para que a ciência pudesse ser feita.

Se o Deus da Bíblia pode ser conhecido pela natureza, e a natureza tem bilhões de anos, então o Deus da Bíblia criou uma natureza antiga. E, portanto, a interpretação das Escrituras de terra jovem esta errada.