Nos
últimos anos, houve no meio popular a grande ascensão do movimento dos novos
ateus (ou neo-ateus) tentando ir
contra os movimentos cristãos e tentando dar objeções à fé cristã que, para
eles, parecem ser fortes. Os Neo-ateus se dizem os grandes “pensadores livres”,
os quais questionaram a cultura cristã em que nasceram, e são aqueles que estão
do lado da ciência. Porém, em última análise, o novo ateísmo passa longe de nos
proporcionar algum desafio intelectual. A falha miserável de pessoas como
Richard Dawkins, Stephen Hawking, Lawrence Krauss, e outros em tentar refutar a
fé cristã se vê apenas como um grito de desespero.
O Grito de Desespero
do Novo Ateísmo
Mas
por que seria a tentativa de argumentação neo-ateísta apenas um grito de
desespero irracional? Para começar, o livro Deus,
um delírio de Richard Dawkins poderia ser classificado como um livro apenas
de deboche. Dawkins não se preocupa em nenhum instante em interagir seriamente
com os argumentos a favor da existência de Deus. Ele apenas os debocha. Suas
objeções à fé cristã foram arduamente criticadas por pessoas como Alister
McGrath, William Lane Craig, Alvin Plantinga, John Lennox e outros.
Em
seu livro O Delírio de Dawkins?,
Alister McGrath conclui sua análise dos argumentos de Dawkins dizendo:
Deus,
um delírio parece
mais projetado para renovar a confiança dos ateus cujo credo está fraquejando
do que para se ocupar razoável ou rigorosamente dos crentes religiosos e de
outros que buscam a verdade. (Pode-se questionar se não é porque o próprio
escritor estaria titubeando em sua orientação ateísta.)
Os crentes religiosos
ficarão espantados com o estereótipo atualizado que Dawkins faz da religião e
perceberão em sua manifesta parcialidade um importante desestímulo em adotar
seus argumentos e considerá-los com seriedade.
Os que buscam a verdade e
não se consideram religiosos também ficarão chocados com a retórica agressiva
de Dawkins; com a substituição do compromisso objetivo com as evidências pelas
declarações de fé pessoal; com seu tom intimidador e tirano em relação aos
"fiéis radicais" e com a absoluta determinação de encontrar apenas
falhas em qualquer tipo de religião.
E essa profunda e
perturbadora aflição pelo futuro do ateísmo que explica o "alto grau de
dogmatismo" e o "estilo retórico agressivo" do novo
fundamentalismo secular. O fundamentalismo surge quando uma visão de mundo
sente que está em perigo, atacando severamente seus inimigos quando teme que
seu próprio futuro está ameaçado.[1]
McGrath
está correto em sua análise. Dawkins passa boa parte de seu livro
ridicularizando os argumentos para a existência de Deus e os próprios crentes.
Em sua tentativa de refutar o argumento teleológico, que tenta demonstrar a
existência de um Designer do cosmos,
Dawkins simplesmente questiona “Quem projetou o projetista?”, e chama esse de
“argumento central do seu livro”.
Claro,
tal tentativa de responder ao argumento é ridícula. Simplesmente porque essa
resposta não responde ao argumento.
Se eu digo que Richard Dawkins escreveu Deus,
um delírio, e você tenta refutar essa afirmação questionando quem criou
Richard Dawkins, seria essa uma boa resposta, mesmo se eu não pudesse obter a
resposta? Obviamente, isso seria em último caso, já que o argumento dele falha
miseravelmente. Deus sendo puro espirito é um ser simples, o qual não pode ser
inferido o design como uma explicação
de sua existência. Além disso, Ele tem que existir necessariamente, já que o
número de explicações contingentes não pode ir ad infinitum, de modo que caia em uma regressão infinita. Desse
modo, Deus não foi criado, mas existe necessariamente por sua própria natureza.
O
filosofo ateu Quentin Smith havia chamado o argumento contra Deus de Stephen
Hawking em Uma breve história do tempo
de “O pior argumento ateísta em toda a história do pensamento ocidental.” Mas
William Lane Craig se viu obrigado a passar esse título para Richard Dawkins e
seu “Quem projetou o projetista.” [2]
Mas
não confunda: Esses títulos aos argumentos de Dawkins não são ridicularizações de seus argumentos. São
apenas atestações do nível que os argumentos neo-ateístas se encontram. De
fato, Alvin Plantinga chegou a dizer que qualquer aluno iniciante em filosofia
seria capaz de refutar o livro de Dawkins. Ele diz:
Agora, apesar do fato
desse livro [Deus, um delírio] ser
principalmente filosofia, Dawkins não é um filósofo (ele é um biólogo). Mesmo
levando isso em conta, porém, muito da filosofia usada por ele é no máximo
desinteressante. Você poderia dizer que muito do que ele usa como filosofia é,
no máximo, de um principiante de segundo ano, mas isso seria injusto com os
alunos iniciantes; o fato é que muitos de seus argumentos receberiam notas
baixas em uma classe de filosofia de segundo ano. Isso, combinado com o tom de
arrogância, de “sou mais esperto que você” do livro, pode ser irritante. [3]
Mas
essa não é apenas a opinião de cristãos. O filósofo da ciência Michael Ruse,
que é um ateu, disse que o livro Deus, um
delírio deu a ele vergonha de ser ateu.[4]
Essa
não é a fama apenas de Dawkins. Lawrence Krauss é outro amado pelo movimento
dos novos ateus que demonstra sua infantilidade irracional e faz questão de
fazê-lo em publico.
No
debate de Krauss com William Lane Craig, enquanto Craig apresentava uma defesa
racional repleta de bons argumentos filosóficos, científicos e históricos,
Krauss simplesmente tocava uma buzina e fazia caretas para a plateia quando discordava
do que Craig falava.[5] A infantilidade de Krauss
se mostrou evidente por suas mais de sessenta interrupções enquanto Craig
falava. [6]
Mas
essa não foi a pior parte. A desonestidade de Krauss se fez evidente quando ele
apresentou um email do cosmólogo Alexander Vilenkin. A importância de um email
de Vilenkin nesse debate foi que Craig costuma utilizar o Teorema
Borde-Guth-Vilenkin para demonstrar que qualquer universo que tenha estado em
expansão através de sua história tem que ter tido um início absoluto em uma
fronteira do espaço-tempo. O que Krauss fez foi apresentar um email de Vilenkin
(um dos autores do teorema usado por Craig) para tentar contradizer a conclusão
levada por Craig. Porém, Krauss apagou varias partes do email, partes essas que
foram, mais tarde, expostas ao público em contato entre Craig, Don Page e
Vilenkin, demonstrando que Krauss apenas apagou partes para tentar ganhar o
debate. [7]
A
lista de argumentos dos novos ateus vai até o extremo da falta de reflexão e
pensamento crítico. Dawkins vai além do seu “quem projetou o projetista” e usa
argumentos como “se você tivesse nascido na Índia seria Hindu”, “sou apenas um
Deus mais ateu do que você”, entre outros. Note que nenhum desses argumentos
refuta o cristianismo. O primeiro comete a falácia genética (tenta invalidar a
verdade de algo atacando como se originou), pois busca invalidar o cristianismo
dizendo que a pessoa só é cristã por ter nascido em um país de predominância
cristã. Eu gostaria de saber como Dawkins usaria esse argumento contra Dinesh
D'souza e Ravi Zacharias, ambos que nasceram e cresceram na Índia, mas hoje são
dois grandes apologistas do cristianismo.
O
segundo é pior ainda, pois parece que Dawkins e os ateus que repetem esse
mantra simplesmente não sabem qual o conceito de monoteísmo. Um monoteísta crê que existe um Deus, enquanto um ateu
crê que não há deuses. É uma afirmação simplesmente ridícula (pra não dizer
“burra”) dizer que um monoteísta é 99% ateu.
O
viés anticristo de Richard Dawkins fica mais evidente quando ele admite que
existem evidências de um Design
Inteligente, mas não admite que o designer seja Deus. Para Dawkins, pode
até ter um designer, mas ele deve ser algum tipo de alien. Dawkins admitiu em
entrevista que é possível que “muito tempo atrás, em algum lugar do universo,
uma civilização evoluiu (provavelmente pelo mecanismo darwinista) para algum
nível muito alto de tecnologia e projetou a forma de vida que eles plantaram
nesse planeta. [...] E eu suponho que você possa encontrar evidência para isso
se você olhar os detalhes da bioquímica e biologia molecular, como se fosse uma
assinatura de um designer.” [8]
A irracionalidade de Dawkins não fica apenas em seus livros e
entrevistas, mas em suas palestras também. Ao se ver encurralado sem argumentos,
ele não apenas foge de debates, como também incentiva seus seguidores a
ridicularizar cristãos. No evento Reason Rally, ao final de seu discurso,
Dawkins incentiva os ateus a zombar e ridicularizar os católicos que creem na
transubstanciação. E essa é a principal característica do novo ateísmo: Falta
de argumentos e abundância de zombaria irracional. É por isso que vemos páginas
neo-ateístas (como a ATEA) e relativistas (como Um Sábado Qualquer) sem
argumentos e apenas com memes ridicularizando o cristianismo.
Mas
o novo ateísmo não fica apenas no internacional. Aqui no Brasil já ouvi pessoas
questionarem se Deus tinha nariz, dizendo que se Deus tivesse, não seria
imortal, pois precisaria respirar, mas se não tivesse, não poderíamos ser criados
a sua imagem e semelhança. Ignorando totalmente qualquer estudo que já tenha
sido feito sobre o significado de “imagem e semelhança” em toda a história do
pensamento judaico e do pensamento cristão.
Por
essas e outras que os novos ateus preferem dizer que “ateísmo” significa
ausência de crença em Deus, e não a crença na inexistência de Deus. Claramente,
isso é absurdo, pois o prefixo “a” em “a-theos” implica a interpretação de
“não-deus”, não de “ausência na crença em Deus”. Assim como “atemporal” é a
ausência do tempo e não a ausência na crença no tempo, e “assincrônico” é a
ausência da sincronia e não a ausência na crença na sincronia, “ateu” significa
a ausência de Deus. Em outras palavras, é uma visão de mundo em que se crê que
Deus não existe.
Se
o ateísmo fosse a ausência de crença em Deus, então o ateísmo poderia ser
verdadeiro ao mesmo tempo em que o
teísmo é verdadeiro. Isso porque Deus poderia existir mesmo se todo mundo não
tivesse a crença n’Ele.
Stephen
Hawking, apesar de brilhante no estudo da cosmologia, também se vê preso em um
nível raso em questões filosóficas e teológicas. Quando defende seu modelo de
origem do universo apelando para a gravidade quântica e o tempo imaginário,
Hawking questiona que espaço há para Deus se o universo for eterno. E esse é
precisamente o argumento que Quentin Smith chamou de “o pior argumento ateísta
em toda a história o pensamento ocidental.” [9]
O
motivo é simples: Mesmo se o universo fosse eterno, Deus ainda poderia existir.
E mesmo se o universo fosse eterno, como explica o físico Rodney Holder, ainda
assim não seria explicado o porquê de existir qualquer coisa ao invés do nada. [10]
Por
essas e outras que o astrofísico agnóstico, Sir Martin Rees diz:
Stephen Hawking é um homem
notável, o qual eu conheço a 40 anos, e por essa razão qualquer afirmação que
ele faça se torna exagerada ao público. Eu conheço Stephen Hawking bem o
bastante para saber que ele leu muito pouco de filosofia e ainda menos de
teologia. Então, eu não acho que nós devamos colocar qualquer peso em suas
visões sobre esse assunto.[11]
Infelizmente,
esse tipo de desinteresse em levar questões metafísicas e teológicas a sério
tem sido visto por mim na universidade brasileira. Ouvi de um professor de
filosofia que “Kant havia dado um xeque-mate na metafisica”, como se essas
questões estivessem mortas. O que, claro, é uma afirmação ridícula, que mostra
apenas que esse professor não leu nada que tenha sido escrito depois de 1930
que vá contra sua ideologia pré-determinada.
E dizer que ele está errado não vem da boca de cristãos querendo aparecer no meio filosófico. Quentin
Smith, filósofo ateu citado acima, lamentou a “dessecularização da academia que
se expandiu em departamentos de filosofia desde o fim da década de 1960”[12] E ele conclui:
...em filosofia,
argumentar a favor do teísmo tornou-se, quase que na calada da noite,
“academicamente respeitável”, tornando a filosofia um lugar favorável para a
entrada, no mundo acadêmico, dos mais inteligentes e talentosos teístas da
atualidade.
Deus não está “morto” na
academia; ele voltou à vida no final dos anos 60 e continua vivo e bem em sua
última fortaleza acadêmica: os departamentos de filosofia.[13]
O
filósofo cristão, William Lane Craig, também explica como a renascença da
filosofia cristã trouxe de volta boas defesas da existência de Deus e como o
movimento neo-ateísta falha em compreender as questões contemporâneas relacionadas
ao assunto:
A renascença da filosofia
cristã veio acompanhada do ressurgimento de interesse na teologia natural, o
ramo da teologia que busca provar a existência de Deus sem recorrer aos meios
da revelação divina autorizada — por exemplo, por meio do argumento filosófico.
Todos os argumentos filosóficos tradicionais para a existência de Deus, como os
argumentos cosmológico, teleológico, moral e ontológico, sem contar novos
argumentos criativos, encontram defensores inteligentes e articulados no cenário
filosófico contemporâneo.
Mas o que dizer do chamado
“neoateísmo” exemplificado por Richard Dawkins, Sam Harris e Christopher
Hitchens? Ele não anunciaria uma inversão da tendência? Na verdade, não. Como
fica evidente pelos autores com os quais interage — ou melhor, com os quais não
interage — o neoateísmo é, de fato, um fenômeno da cultura popular desprovido
de músculo intelectual e ditosamente ignorante da revolução que se passa na
filosofia anglo-americana. Tende a refletir o cientificismo de uma geração
passada, e não o cenário intelectual contemporâneo.[14]
O
filósofo ateu Thomas Nagel também lamenta pelo ramo da filosofia estar
circulada de “religiosos” quando expõe seu “medo da religião”:
Estou falando de algo
muito mais profundo – ou seja, o medo de religião, em si. Falo de experiência, já
que eu próprio sou fortemente sujeito a esse medo: quero que o ateísmo seja
verdadeiro e não me sinto à vontade com o fato de que muitas das pessoas mais
inteligentes e bem informadas que conheço têm credos religiosos. Não se trata
apenas de eu não acreditar em Deus e, naturalmente, esperar que esteja correto
em minha convicção. É que eu espero que não exista Deus! Eu não quero que
exista um Deus; não quero que o universo seja assim.
Meu palpite é que esse problema
de autoridade cósmica não é uma eventualidade rara e é responsável por muito do
cientificismo e do reducionismo do nosso tempo. [15]
Note
que Nagel também coloca características do ateísmo contemporâneo (como o
cientificismo e o reducionismo) como vindas de um “problema de autoridade
cósmica”. Em outras palavras, do medo de que Deus exista.
Para
a minha surpresa, a área da filosofia brasileira não se viu contaminada pelo
ateísmo, mas sim por um ramo de filosofia ateísta disfarçada. Esse ramo é
aquele que chamamos de relativismo. O
relativismo é uma filosofia ateísta, pois postula uma incerteza sobre a
realidade. O relativismo diz que Deus não existe na realidade, mas é apenas uma
crença particular. E se Deus “existe pra mim, mas não na realidade”, então essa
filosofia parte de um pressuposto ateísta, de que a existência de Deus depende
do homem.
Talvez
a razão para esse favorecimento pelo relativismo venha da nossa cultura
diversificada. Apesar de ser essencialmente uma cultura de tradição
judaico-cristã, é inegável que o Brasil possui uma enchente de culturas não só
étnicas, mas também religiosas.
Quando
eu disse a alguns amigos cristãos que eu iria cursar filosofia, eles disseram
que eu “ia desviar”. Quando disse o mesmo ao meu pastor ele disse para eu tomar
cuidado para não desviar também. Mas acredito que qualquer um que tenha lido
livros até mesmo básicos de apologética cristã passaria por um curso de
filosofia (pelo menos o que eu faço) sem grandes desafios à sua fé. Livros como
Em guarda e Não tenho fé suficiente para ser ateu são mais que o suficiente
para resistir a ideias relativistas e ateístas. Provavelmente seu maior problema
seria na contaminação marxista que poderia vir.
Sinto-me
também na necessidade de apontar a grande contradição dos relativistas que
encontrei. Alguns dizem que não há verdade, ao passo em que creem que o ateísmo
seja verdade. Outros dizem que o relativismo é uma visão que deixa a pessoa com
uma mente mais aberta, ao passo em que essas são as pessoas com a mente menos
aberta para uma crítica ao relativismo.
De
fato, muitos ao verem as contradições que a filosofia pós-moderna implica
simplesmente não ligam. Tentam justificar suas conclusões com argumentos que
também são contraditórios e que não respondem à contradição de sua conclusão. A
ideia de que a verdade não existe, pois todos estão presos em suas perspectivas
culturais e linguísticas, por exemplo, se nega a ser uma perspectiva cultural,
indiretamente se colocando como verdade absoluta sobre a realidade. Se toda a
dita verdade parte de apenas uma perspectiva cultural, essa ideia não seria
apenas uma perspectiva cultural? Se não, então ela é falsa. Mas, se sim, então
por que ela deve ser favorecida?
E
isso não acontece apenas no relativismo, mas também em muitas filosofias de
fundamento ateísta.
O
cientificismo, por exemplo, é autocontraditório, pois ensina que só devemos
crer no que for cientificamente comprovado, ao mesmo tempo em que essa
afirmação não pode ser cientificamente comprovada. O mesmo acontece com o
empirismo e o verificacionismo.
O
empirismo diz que só devemos crer no que possa ser empiricamente comprovado.
Mas essa afirmação não pode ser empiricamente comprovada.
O
verificacionismo diz que uma sentença apenas faz sentido se for empiricamente
verificada, enquanto essa sentença não pode ser empiricamente verificada.
A
afirmação de que o ateísmo é um movimento de “livre pensamento” também se vê como auto-contraditório. Isso porque tanto o pensar
quanto o ser livre se mostram
impossíveis em uma visão de mundo essencialmente materialista. Se a matéria é
tudo o que existe, então a razão nada mais é do que o resultado de forças cegas
em uma massa física. Se as reações do cérebro são determinadas pelas forças da
natureza, então o pensamento é determinado, e não livre. Desse modo, o ateísmo
que proclama seu livre pensamento se vê em uma contradição, pois a existência
de um pensamento livre contradiz a essência do ateísmo materialista.
Enquanto
filósofos ateus de grande nome como Quentin Smith, Thomas Nagel e o falecido
Antony Flew levam (ou, levaram) essas questões a sério, os novos ateus se veem numa
defensiva de ofensas, presos em suas bolhas de insultos e falta de pensamento
crítico, sem qualquer esperança de serem levados a sério em um meio acadêmico
sério. E pior: Doutrinando mentes em suas paixões loucas por prazeres e senso
de superioridade e orgulho em uma vida com um sentido falso, infestando o mundo
com seu grito de desespero em meio à sua irracionalidade.
[1]
Alister McGrath, O delírio de Dawkins?
Uma Resposta ao Fundamentalismo Ateísta de Richard Dawkins, São Paulo: Mundo
Cristão, 2007, pp. 137-138
[2]
William Lane Craig, Em guarda:
Defenda a fé cristã com razão e precisão, São Paulo: Vida Nova, 2011, p. 135
[3]
Books and Culture, The Dawkins Confusion
– Naturalism ‘ad absurdum’, disponível em
acesso 25 de novembro de 2017
[4]
BeliefNet, Why I think the new atheists
are a bloody disaster, disponível em
acesso 25 de novembro de 2017
[5]
Reasonable Faith, The Sydney Dialogue,
disponível em
acesso 25 de novembro de 2017
[6]
Reasonable Faith, The first debate with
Lawrence Krauss in Australia, disponível em
acesso 25 de novembro de 2017
[7]
Reasonable Faith, Q&A #336 “Honesty,
Transparency, Full Disclosure” and the Borde-Guth-Vilenkin Theorem,
disponível em
acesso 25 de novembro de 2017
[8]
Expelled: No Intelligence Allowed
(1:30:00, 1:31:08), disponível em
acesso 30denovembro de 2017
[9]
Quentin Smith, “The Wave Function of a Godless Universe", em Theism, Atheism and Big Bang Cosmology,
de William Lane Craig e Quentin Smith. Oxford: Clarendon Press, 1993, p. 322
[10]
Tuporém, Stephen Hawking eliminou Deus |
William Lane Craig (34:16), disponível em
acesso 25 de novembro de 2017
[11]
Independent, Martin Rees: 'We shouldn't
attach any weight to what Hawking says about god', disponível em
acesso 25 de novembro de 2017
[12] The
Metaphilosophy of Naturalism’, Philo,
vol. 4, n. 2
[13]
Ibid.
[14]
Reasonable Faith, Será que Deus existe?,
disponível em
acesso 2 de dezembro de 2017
[15]
Thomas Nagel, A última palavra, São
Paulo: Editora UNESP, 2001, p. 153
Quer-me parecer que o autor nada sabe de historia, pois em Goa existem muitos catolicos, daí Danesh ser cristão. Quanto a chamar a Dawkins de filosofo, revela simplesmente que nunca leu o livro, Deus um delírio...e mais, os neo ateus nunca foram responsáveis por perseguiçoes e mortes. Como aqueles caudados pela religião, por isto. Cresça e apareça
ResponderExcluirMatos Miranda
Onde ele disse que Dawkins é filósofo?
ExcluirYasmin, o engraçado é que eu citei diretamente o Plantinga dizendo que Dawkins não é filosofo.
ExcluirQuer-me parecer que o autor nada sabe de historia, pois em Goa existem muitos catolicos, daí Danesh ser cristão. Quanto a chamar a Dawkins de filosofo, revela simplesmente que nunca leu o livro, Deus um delírio...e mais, os neo ateus nunca foram responsáveis por perseguiçoes e mortes. Como aqueles caudados pela religião, por isto. Cresça e apareça
ResponderExcluirMatos Miranda